
sábado, 11 de dezembro de 2010
Que música devo tocar?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Leonardo Vergara - Profissionalismo e dedicação a música

Arranjador, produtor musical e mix solution, o gaúcho Leonardo Vergara deu os seus primeiros passos na música com 10 anos estudando violão erudito, hoje é formado em música pela UFPEL (Universidade Federal de Pelotas). Sua história com a música católica começa em 1993. Em 1995 funda junto com seus primos, uma banda de baile que por muitos anos foi destaque na cidade e região. No ano 2000 inaugura o estúdio Tríade e deixa a noite para atuar apenas como músico católico, tocando no ministério de música Eterna Aliança. No estúdio participa de mais de 200 trabalhos no estado, Brasil e alguns para fora do país, seja gravando, mixando, arranjando, produzindo ou executando instrumentos. Destaca os cinco últimos trabalhos todos lançados e produzidos para o meio católico. CD “Em Tua Presença”, lançado pela gravadora CODIMUC, realizou junto com Alexandre Chagas os arranjos e gravações.
No CD “Celebrando Pentecostes” (músicas para Grupos de oração), ficou responsável pelos arranjos, produção musical, guitarras, violões, gravações e mixagem. Nesse trabalho entraram músicas de sucesso e cantores muito conhecidos no meio católico, como Fábio de Melo, Eros Biondine, Eugenio Jorge, Ziza Fernandes, Maninho, Suely Façanha, Dalvimar Gallo etc. Muitos deles amigos pessoais. Com o CD “Canções Proféticas”, músicas inéditas, também interpretadas por grandes nomes da música Católica, fez as gravações, produção musical, guitarras, violões e arranjos junto com Cristian Lopes da Comunidade Canção Nova. Esses dois trabalhos foram lançados pela RCC Brasil em Congressos Nacionais.
No CD “Feito de escolhas”, do amigo e Cantor Maninho, fez os violões e arranjos em parceria com Maninho, lançado pela Canção Nova. E por último o CD do “Grecco”. Arranjos, produção musical, guitarras e violões. Também lançado pela Canção Nova. Além de atuar como produtor musical, Leonardo trabalha com produção de Jingles comerciais, políticos, trilhas sonoras, vinhetas e tudo que for ligado a áudios.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O silêncio do músico

Repertório adequado para Missa

Os Músicos Católicos tem como missão levar as pessoas para Deus
terça-feira, 2 de novembro de 2010
A CELEBRAÇÃO DE FINADOS - Vivamos este tempo músicos!

Estamos no Mês de novembro. Nesse mês, de modo especial no dia de finados, relembramos nossos familiares, amigos que partiram de nosso convívio. Para uns esse ato de recordar é tranqüilo, sereno; para outros reabre às vezes feridas, renasce o pranto e prolonga a dor porque ainda não conseguiu aceitar a separação daquele ou daquela que partiu do convívio cotidiano. De um ou de outro modo o ato de recordar reacende a saudade, mas também a dor.
A visita que fazemos ao cemitério, as preces que elevamos a Deus, as velas que acendemos, as flores que oferecemos aos nossos entes queridos são um expressão do nosso amor e carinho a eles. Mas não apenas isso. É também expressão de nossa confiança em aqueles que não estão mais juntos de nós fisicamente, que não caminham conosco em nosso dia a dia, definitivamente, não morreram. Essa garantia é o próprio Jesus quem nos da: “aquele que crê em mim, mesmo que morra viverá eternamente” (Jo 11,25). Para os que acreditam a vida não se restringe no aqui e agora que vivemos na história, porém a vida se revela em algo muito maior. A vida apreciada no amor é, na fé, convivência eterna em comunhão com Deus. Essa é a esperança cristã que nos conduz a um olhar confiante e alegre a essa comunhão de amor que há de vir.
Todavia, a vida eterna, a salvação não é para ser buscada apenas depois da morte. Essa busca deve começar aqui e agora. Trata-se antes de tudo de acreditar no chamado que Deus faz a nós em Cristo. Por meio do seu filho Deus nos põe em comunhão com Ele. Mas essa é uma verdade de fé. Assim como somente pela fé em Cristo e sob a ação do Espírito podemos conhecer quem é Deus, do mesmo modo é também pela fé que podemos ter acesso a essa verdade, ou seja, à vida glorificada.
Mas cuidado para não entender errado o que estamos falando. Quando digo que é preciso crer trata-se de acolher aquele que é o Senhor da vida em nossa vida e aceitar que sua Palavra seja “lâmpada para os nossos pés” no dia a dia. Trata-se de deixar que ela – a Palavra - transforme nossa vida a tal ponto que possamos também hoje amar como o Cristo amou e ama, perdoar, solidarizar, profetizar, enfim, servir e fazer o bem como ele o fez. Dessa maneira antecipamos desde já a convivência plena no amor de Deus.
O Cristo glorioso e ressuscitado não é outro senão aquele chorou diante de seu amigo Lázaro, que teve compaixão da multidão faminta, que caminhou em busca da ovelha perdida, que carregou a cruz até o calvário e lá foi crucificado e morto. Com isso quero dizer que seremos o que somos agora. Será eternizado o que agora vivemos e fazemos. Na verdade a promessa e garantia da vida eterna supõe um modo de viver. É um viver segundo Cristo ou como diz Paulo, “não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Tudo o que expressamos é preciso ser visto em relação a outro ato de recordação e celebração que antecede o dia de finados: a Festa de todos os Santos. Louvamos e bendizemos a Deus por todos os santos. Mas quem são os santos? São nossos irmãos na fé que numa determinada viveram a fé em Cristo buscando fazer a vontade do Pai. É verdade que o número dos santos não são somente aqueles que a Igreja já os declarou. Vai muito alem. Ser santo é um chamado dirigido a todos os homens e mulheres que ontem, hoje e amanhã peregrinam por esta terra (1 Cor 1,2). Nesse sentido podemos dizer que todos os nossos irmãos, amigos, familiares que não estão mais conosco já experimentam a alegria de ser santo como nosso Deus é santo em sua ressurreição. Essa mesma alegria somos nós convidados a experimentá-la em nosso caminhar cotidiano rumo à pátria definitiva. Isso implica fazermos o que já expusemos: viver em Cristo abraçado às tarefas do Reino de Deus. Para ser mais claro, viver a caridade com os irmãos, sobretudo, o pobre, o enfermo, o faminto, pois este rosto sofrido é o rosto mesmo de Cristo.
Que essa singela reflexão seja oportuna a você leitor (a) no sentido de cultivar não um sentido de desespero diante da morte ou ainda que lhe ajude a aceitá-la com um olhar sereno. De certa forma a morte é nossa parceira. Sem a morte e experiência da cruz não se experimentará a vida glorificada. Ao mesmo tempo ajude a examinar quais ações são prioritários em sua vida e se elas estão relacionadas às escolhas d’Aquele que nos chama a viver na santidade e nos assegura uma Vida plena, eterna e feliz. De uma coisa estou certo aquele que faz a vontade de Deus não ficará sem recompensa: o cêntuplo nesta vida e a vida eterna.
(fonte: www.dioceseprocopense.org.br/site/artigos/pealcides_finados.doc - autor: Pe. Alcides Andreatta . Mestrando em Teologia Pastoral . Belo Horizonte - MG)
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Ministrar o louvor

Quatro pontos essenciais para quem ministra louvor
INTIMIDADE COM DEUS
Não há como servir a Deus sem conhecê-Lo. Não há como falar Dele, sem saber sobre Ele. A amizade com Deus nos traz a segurança de que Ele estará conosco, que cuidará de tudo. Quando não estamos em unidade com o Senhor sentimos como que se a ministração saísse de nós e não Dele, e sabemos que não temos poder algum, e acabamos querendo forçar Deus a fazer algo pelo nosso falatório, ganhar a graça pela oratória, mas isso o Senhor não faz. Ele não se deixa impressionar pelas palavras, mas pelo coração. Quanto mais próximos do Senhor estamos mais Ele aparece e nós diminuímos, mais Ele opera em nosso favor. Quando buscamos de coração a intimidade com o Senhor, Ele se revela a nós, revela sua vontade para nossas vidas e para a vida dos que estão adorando a Ele conosco. Aí sim, nós no Senhor somos uma potência. O Senhor faz da nossa boa oratória um instrumento cheio de unção, mas se estivermos em comunhão com Ele, senão serão palavras soltas e inférteis.
CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS
A Bíblia é como o manual de vida nos dado por Deus. Tudo que precisamos saber para sermos fiéis ao Seu chamado está nela. É uma forma de estarmos também unidos ao Senhor. Lendo Sua Palavra, conhecemos sua vontade, aprendemos Dele como agir, como fazer, o que fazer, como agradar Seu coração. Aprendemos com a história do povo de Deus como ser também desse povo. Quanto mais lemos a Palavra de Deus, mais somos conformados segundo a mentalidade de Cristo, mais enraizamos as verdades do céu em nós e, como sabemos, mais falaremos das coisas celestes, pois a boca fala do que o coração está cheio. Assim, o Espírito Santo poderá inspirar em nós caminhos bíblicos para a ministração. A Palavra diz: “O Espírito vos recordará de todas as coisas”, então é preciso que tenhamos o que ser recordados. Nossa vida precisa ser norteada pela Palavra de Deus, não podemos ser duplos, uma vida ministerial e outra quando não estamos ministrando e isso só aprendemos na Palavra. Lendo-a se faz parte de nós e transforma nosso viver.
EMPENHO MINISTERIAL
O empenho ministerial é aquele tempo que dispensamos para aprender mais do nosso instrumento (se tocamos), mais sobre técnica vocal (se cantamos), é o tempo que dispensamos em aprender mais canções, em tocar e cantar as que sabemos melhor. É também o tempo que tiramos para ler livros, artigos sobre nosso ministério, testemunhos de outros ministros, mais experientes que nós. É o tempo que tiramos para orar por nosso ministério, por aqueles que fazem parte dele conosco. O Senhor é digno de um louvor com excelência e só podemos dar isso a ele se nos empenhamos. É como a parábola dos talentos: o Senhor nos dá o talento, há pessoas que já nasceram com uma voz boa, por exemplo, mas que se não se empenharem em progredir vão acabar enterrando esse talento, o que não agrada ao Senhor. Deus deseja ver seus filhos multiplicando os dons que Ele deu. Esse tempo que reservamos para o nosso ministério reflete como liberdade quando estamos ministrando. Se sabemos as canções, as letras, se estamos confiantes ao cantar, confiantes pelos testemunhos e formação que fizemos e lemos, podemos ficar mais atentos ao mover de Deus e menos em nós mesmos. Se eu não estudo a música, sua letra e melodia, fundamento bíblico-cristão, se não confio na minha técnica musical fico presa demais em mim mesma, para que não erre, não passe vergonha, mas o que deixo passar é a graça de Deus.
SABER SOBRE O LUGAR E SOBRE O POVO
Outra realidade que julgo precisarmos estar atentos é saber sobre o lugar e o povo que estamos ministrando. É muita arrogância do ministro achar que somente ele tem algo a oferecer ao povo, quando na verdade, cada lugar com sua história e experiência de Deus é quem vai direcionar a ministração. O Senhor é conhecedor de todos e de tudo, sabe sobre cada lugar onde nossos pés pisarem, mas nós também, por amor a esse povo, precisamos saber. Cada lugar é precioso aos olhos do Senhor e quando procuramos saber sobre a história e a realidade de algum lugar também somos tomados pelo amor que o Senhor tem por eles. Nos tornamos mais próximos e assim temos maior abertura e confiança daqueles que oram conosco e , assim, maior abertura à graça do Senhor.
Que esse possa ser nosso começo, nosso ponto de partida: buscar dia após dia estar diante de Deus, ler sua Palavra, ouvir a Sua voz, nos empenharmos em dar um louvor com excelência ao nosso Deus e amar, amar a todos que o Senhor colocar em nossos caminhos. Tudo isso, claro, com a ajuda do Espírito Santo, aquele que opera todas as coisas em nós.
Mais sobre Carol Carolo, acesse:
Perfil Carol Carolo no SacraMusic
Twitter Carol Carolo
MySpace Carol Carolo
Blog Carol Carolo
Artista principal ou coadjuvante?

Uma reflexão sobre a identidade do músico católico
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Pecados que os músicos podem cometer

- Fazer do altar um palco
- Impor sempre seu gesto pessoal
- Cantar por cantar
- "Só toco se for do meu jeito"
- Ir sempre contra a idéia da equipe de celebração e do padre
- Escolher sempre as mesmas músicas
- Nunca sorrir
- Usar instrumentos desafinados
- Tocar músicas de novela em casamento
- Afinar os instrumentos durante a missa
- Colocar letra religiosa em música da "parada"
- Nunca estudar liturgia
- Não prestar atenção na letra do canto
- Não ler o Evangelho do dia antes de escolher as músicas
- Cantar forte demais no microfone, ou seja, o seu é sempre o mais alto
- Volume dos instrumentos (muito) acima do volume dos microfones
- Coral que canta tudo sozinho
- Cantar só para exibir-se (estrelismo)
- Distrair a assembléia com conversas paralelas durante a missa
- Não avisar ao padre as horas que serão cantadas
- Nunca ensaiar novas canções nem estudar o instrumento que ministra (voz, violão, teclado...)
- Ensaiar tudo antes da missa
- Cantar músicas desconhecidas
- Usar roupa bem extravagante, que chame a atenção
- Fazer de conta que está em um show de rock
- Perder contato com a assembléia
- Músicas fora da realidade e do tempo litúrgico
- Fazer o máximo de barulho
- Não ter vida interior, oração com o Ministério inteiro ou falsa humildade
- Repetir no fim de cada celebração: VOCÊS SÃO ÓTIMOS, EU SOU APENAS O MÁXIMO!
Jovens brasileiros proporcionam o renascer da música antiga


Músicos é necessário postura para uma técnica aprimorada!

Inicialmente ao falar de postura é preciso avaliar locais, situações, ocasiões. A palavra significa posição do corpo ou parte dele; atitude. Logo, podemos ir além da postura e falar de comportamento que vem a ser o conjunto de reações de um indivíduo.
Habitualmente o que se espera de um ministro de música na igreja é que tenha um comportamento adequado e um movimento de acordo com o ambiente em que está; incluindo bom senso principalmente.
É um tanto complexo falar de posturas e comportamentos, pois se questiona o que é certo e errado, conceitos chegam às pessoas como julgamentos. Não é esse o objetivo desse artigo. Na verdade é apenas para relembrar que é preciso ter uma postura nas celebrações. Lembrar que servimos a Deus, e a igreja é um local sagrado que exige respeito, silêncio, atenção, levar o povo a rezar, celebrar com os momentos de festa, enfim ser instrumento para Aquele que nos colocamos a serviço. Isso inclui um comprometimento, não apenas nos finais de semana, ou durante a celebração, mas está no agir diário de ser cristão em qualquer local e situação.
Durante as celebrações, é bom lembrar, inclusive, que o ministro de música canta com a comunidade e não para a comunidade, o que temos aí uma diferença. O músico, neste caso, tem como missão levar as pessoas a celebrarem e não assistirem uma apresentação musical. Aliás, podemos citar muitas paróquias em que o grupo de canto apenas canta para si mesmo, e a comunidade só assiste. No caso da Santa Missa, o centro é o Cristo, os animadores devem partilhar da canção com povo. Se os cânticos forem novos, ensaiar com a comunidade antes da celebração seria uma boa idéia, mas não cantarem apenas músicas conhecidas por eles (os músicos) e deixar o povo apenas de expectadores/ouvintes.
Algo de suma importância é um bom diálogo com o celebrante, o padre! O sacerdote deve saber as partes da liturgia que foram preparadas para serem cantadas (Glória, Salmo, Santo, Pai-Nosso, Cordeiro), saber os cânticos escolhidos (Entrada, Oferenda, Comunhão, Final) e certamente tais cantos devem estar de acordo com o rito do dia.
Há um grande número de jovens participando de grupos de cânticos nas missas, é belo vê-los presente, mocinhas, rapazes, é nossa igreja amanhã, pais e mães em um futuro próximo, porém esse é o momento de catequizá-los. Deixar os chicletes, blusinhas curtas, decotes, transparências e shorts curtinhos para outros ambientes. Convenhamos que não seja a melhor opção em uma celebração Eucarística e dentro de uma igreja.
Outro detalhe que é necessário citar é a altura dos instrumentos musicais nas celebrações, às vezes estão tão alto que não se escuta letra, o grupo e a comunidade. Instrumento é acompanhamento na celebração. Deve-se ter bom senso quanto a isso, não adianta muito barulho onde se celebra a palavra cantada.
Vale lembrar que conversas paralelas durante a celebração, mesmo que sejam sobre as músicas escolhidas, tons, etc., não é correto. Uma boa dica é marcar um dia e horário para discutir sobre as leituras, os cantos apropriados e os tons das canções. Na hora da celebração certamente não é o mais coerente. No caso de uma extrema necessidade, usar de discrição seria o mais viável.
Durante a execução dos cantos, também existe uma forma de se portar. A postura de nosso corpo deve estar de acordo com aquilo que se canta. A expressividade é um todo. Além das técnicas aplicadas ao canto, também é importante observar como se apresentar, como transparecer nossa essência, como sorrir e respondemos a essa expressividade. Ao cantar, os olhos, o corpo, a face corresponde ao que a música representa em nós e procura-se através das canções levarem pessoas a Deus!
“A harmonia dos sinais (canto, música, palavras e ações) é aqui mais expressiva e fecunda por exprimir-se na riqueza cultural própria do povo de Deus que celebra”. CIC 1158
Colocar um dom à disposição da igreja é colocar sua vida em serviço. Que saibamos estar inteiros em nossa missão, fazendo de nossa música uma música voltada para o Cristo e levando nossos irmãos a celebrar em harmonia com nossa expressão.